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01 dezembro 2008
21 novembro 2008
Comunicado PSD Graciosa
O PSD Graciosa lamenta que o Presidente do Governo Regional tenha feito avançar a
obra de ampliação do Museu da Graciosa sem ter promovido as alterações que se exigiam
para que aquele projecto seja conforme à lei que classificou a Vila de Santa Cruz da
Graciosa.
Lembre-se que a Assembleia Municipal de Santa Cruz da Graciosa aprovou, em 21 de
Dezembro de 2007, uma resolução manifestando a necessidade de alterar o projecto de
ampliação do Museu por forma a este não violar a legislação, nomeadamente o Decreto
Legislativo Regional n.º 10/88/A de 30-03-1988.
Também o Conselho de Ilha, em 28 de Janeiro de 2008, aprovou por unanimidade uma
proposta que fazia notar a necessidade de reformular o projecto de ampliação do Museu da
Graciosa “de forma a cumprir o Decreto Legislativo Regional que salvaguarda o centro de
Santa Cruz da Graciosa.”
Foi também entregue ao Presidente do Governo um abaixo-assinado subscrito por 927
cidadãos, e no qual se salientava que a lei não pode ser uma para o povo, e outra para o
governo. E onde também se exigia a não “adulteração” do centro da Vila de Santa Cruz com
uma obra que era por aqueles cidadãos considerada “um monstro”
A tudo isto o Presidente do Governo nada disse e essa é uma situação lamentável,
perpetuando na zona classificada de Santa Cruz da Graciosa um edifício que,
independentemente do bom ou mau gosto, viola a legislação vigente.
Santa Cruz da Graciosa, 21 de Novembro de 2008
Pela CPI Graciosa do PPD/PSD
João Bruto da Costa – Presidente
15 novembro 2008
Transcrição do artigo publicado sobre o Iate Maria Eugénia no blogue dos navios e do mar.
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Terça-feira, 24 de Junho de 2008
O iate “Maria Eugénia”.
«O Iate “Maria Eugénia” é uma das últimas peças da arquitectura naval açoreana. Construído nos Estaleiros de Santo Amaro, na ilha do Pico, pelo Construtor Mestre José Joaquim Alvernaz, nos anos 1920s, a partir de um projecto de Manuel Inácio Nunes então já emigrado em Sausalito na Califórnia, para um armador Graciosence. Destinou-se durante muitos anos à cabotagem entre as Ilhas do Arquipélago, a partir da Graciosa, sobretudo para Terceira, São Miguel e Santa Maria. Mais tarde foi adquirido pela família Anhanha que o continuou a utilizar na cabotagem, mantendo principalmente a sua habitual carreira entre S. Miguel Terceira e Graciosa, mais algumas viagens a Santa Maria. Com o falecimento do proprietário e o declínio da actividade da cabotagem, acabou por ser vendido a uma Conserveira, a Corretora que o destinou sucessivamente a actividades diversas desde o transporte de atum para as fábricas, até ao transporte de mercadorias, em várias rotas dentro do arquipélago.
A sua construção, como outras realizadas nos Estaleiros de Santo Amaro do Pico por essa altura, representou a junção da reconhecida arte dos Construtores daquela ilha, com a experiência conseguida nos círculos da emigração na Califórnia, dos primeiros açoreanos nos EUA, que assim faziam chegar à sua terra de origem as técnicas que tinham sido capazes de apreender e desenvolver.
Surgiram assim cascos de linhas modernas, para o tempo, e com óptimas capacidades para a navegação nos nossos mares.O aparecimento forçado de navios mais modernos, de carga e passageiros, na década de 60, veio introduzir profundas alterações no modo como as ligações inter-ilhas eram feitas até então.
O PROJECTO
O objectivo último deste projecto é o de transformar o iate “Maria Eugénia” em Barco-Escola.
“Barco-Escola” encerra o amplo significado que se pretende dar ao projecto:
• Por um lado, recuperar uma peça do património naval construído na Região e por outro, fazer em simultâneo a história da Construção Naval e da Navegação de Cabotagem inter-Ilhas, homenageando assim várias gerações de Construtores Navais notáveis e de Marinheiros heróicos e generosos a quem a nossa história não se refere, estando por isso essa realidade recente cada vez mais ausente de tudo o que é apontado como parte dos nossos valores culturais tradicionais e mesmo económicos.
• Por outro lado, levar a Escola para o Mar, para o reintegrar na geografia insular e acima de tudo reiventar o prazer da aprendizagem nas gerações mais novas.
Projectos de recuperação têm sido levados a cabo um pouco por todo o mundo inclusive na Região Autónoma da Madeira e no continente português, nomeadamente com a recuperação do lugre “Creoula” e de embarcações do Sado, Tejo e Douro e mais recentemente com a Nau D. Fernando II e Glória, para além de construções de raíz de réplicas, como a Bartolomeu Dias e a Macau.
Na nossa Região a primeira tentativa quase conseguida refere-se ao Iate “Santo António” que acabou infelizmente em fracasso, depois de uma longa permanência do casco desmantelado nos estaleiros da Madalena do Pico.Desapareceram já valores demasiado importantes como o Bom Jesus, o Andorinha, o Ribeirense, a Helena, o Santo Amaro, o Fernão de Magalhães, e o Espírito Santo. Destes dois últimos restam os nomes atribuídos às unidades que os substituíram. O Terra Alta não voltará a navegar e não tem ainda destino certo, a Calheta está mais ou menos nas mesmas condições, e os melhores exemplares de uma determinada época de construção da frota do atum, como o Carmona, o Ilhéu, o D. João de Castro e tantos outros tem sido pura e simplesmente abatidos.
O Iate “Maria Eugénia”, é na realidade a (quase) última peça desse património, se considerarmos que a “Senhora da Guia” ainda está ao serviço nas Flores. Se nada for feito para preservá-lo, apagaremos definitivamente uma testemunha viva de um longo período da vida do nosso arquipélago em que a cabotagem à vela era o único elo de ligação entre todas as ilhas, transportando gentes, mercadorias e notícias.
A sua recuperação envolve, o reforço do prestígio dos Estaleiros de Santo Amaro do Pico, onde foi construído, levando mais longe a fama das suas capacidades, únicas nos Açores na construção em madeira, e ao mesmo tempo a sistematização da memória de uma época que em tempos não muito distantes, foi uma constante da vida das nossas ilhas.É desejável e possível que esta acção permita uma nova fase na vida dos estaleiros, voltada para as novas realidades de mercado, sobretudo para a navegação de lazer.Uma vez restaurada a embarcação será posta ao serviço de um projecto pedagáogico da responsabilidade da nossa Associação.PROGRAMA DA EMBARCAÇÃO
1ª fase - Aquisição.
O iate “Maria Eugénia” foi adquirido ao Banco Comercial dos Açores pela ADPMA.
2ª fase - Preservação, reconstrução e adaptação.
As sucessivas transformações sofridas pelo “Maria Eugénia” levaram a que o seu actual perfil apresente marcadas diferenças relativamente à estrutura inicial, apesar dessas alterações serem quase nulas no que se refere ao seu casco, o que permite um restauro quase perfeito das suas qualidades náuticas.Por outro lado, existe informação documental original que constituirá uma orientação preciosa para os trabalhos a levar a efeito na reconstrução do casco e aparelho.O programa de utilização implicará algumas alterações na estrutura, nomeadamente em tudo o que respeite a acomodações e instalações sanitárias.Promover a reabilitação do “Maria Eugénia” nos Estaleiros de Santo Amaro, na ilha do Pico, onde foi construído é um ponto forte do projecto. Outras razões de índole mais prática também apontam nesse sentido, ou seja, não existe fora do Pico, capacidade de trabalhar em madeira.Assim, após a formalização da sua aquisição, deverão ser iniciados trabalhos de forma a permitir o reboque do Iate para o Pico, onde uma vez protegido do vandalismo e intempéries, se poderão iniciar os trabalhos de avaliação do estado actual, projecto de restauro e orçamentação geral da reconstrução e equipamento.Para além das verbas envolvidas na reconstrução e adaptação da embarcação propriamente dita, outras há que se referem ao aparelho, velame e equipamento geral, para a tornar apta à navegação de alto mar.É do maior interesse utilizar este período de tempo para candidatar a “Maria Eugénia” a Património Cultural da Região, com base na legislação vigente.
3ª fase - Exploração.
Para garantir a permanente operacionalidade do iate “Maria Eugénia” é necessário dotá-lo de uma tripulação mínima de três elementos, um comandante e dois marinheiros.Desde que as circunstâncias o requeiram a tripulação será aumentada, nomeadamente nas saídas com alunos de escolas e associações, cuja formação não seja a de velejadores. A exploração do Iate “Maria Eugénia” será da responsabilidade da ADPMA e assentará num projecto pedagógico a apresentar oportunamente às Secretarias Regionais da Educação e dos Assuntos Sociais e também à Direcção Regional da Juventude cujo funcionamento será semelhante ao das actuais Ludotecas, Parques temáticos, etc.Para além do trabalho ligado às Escolas e Associações de Juventude (e outras), haverá a possibilidade de utilizar a embarcação como plataforma para a formação de navegadores de vela oceânica, graduando-os em diversas categorias de Navegador de Recreio, desde Marinheiro, até Patrão de Alto-Mar. Há ainda a possibilidade de saídas para o mar com finalidades ludicas, turísticas e científicas.O calendário de utilização anual, função do programa de utilização será a base de toda a actividade.
UTILIZAÇÃO
Escolas e Associações de Jovens.A principal actividade do Iate “Maria Eugénia” terá a ver com a sua utilização por Jovens quer directamente através das Escolas da Região, quer através de Associações de caracter juvenil. Para esta esfera de actuação será constituído um Conselho Científico que proporá o Programa Anual.O Programa Anual conterá a abordagem regional de temas ligados à História Social e Económica, Ambiente e Ciências da Natureza, como por exemplo:
• Os Açores na Rota das Descobertas.• Emigração e o Mar: Frota baleeira americana e pesca do bacalhau.• Comércio interilhas e com o exterior.• Oceano como reserva alimentar: as pescas e os pescadores.• Mar e a costa: Fauna e flora. Sua observação e preservação.• Mamíferos marinhos: Estudo de espécies. Sua observação e preservação.• Aves marinhas: Estudo de espécies. Sua observação e preservação.• Orla costeira: seu conhecimento, estudo e preservação.
Destes temas será dado conhecimento público em todas as Escolas da Região e os alunos, ou grupos de alunos, concorrerão àqueles que lhes sejam mais indicados, uma vez que cada tema estará associado a um nível etário/grau de escolaridade. Os alunos cujos trabalhos tenham sido premiados pelo júri que os analisará, farão parte da tripulação como formandos, em viagens com destinos variáveis, na companhia de um (ou mais) professor tutor.Como exemplo de um programa poderemos apontar:• Tema: Os Açores na Rota das Descobertas.• Público alvo: Alunos do Ensino Secundário.• Prémio: Viagem nas ilhas do Grupo Central, para 10 alunos, com a duração de 10 dias. Inicio e términus em Angra do Heroísmo.Os alunos interessados deverão apresentar trabalhos (estilo livre: investigação histórica, dramartugia, poesia, artes plsticas, etc.) que representem o resultado da seu estudo do tema em questão.
Algumas das viagens deverão coincidir com eventos nos quais a participação do Iate seja obrigatória, em função de qualquer tipo de “praxe”, como por exemplo a Semana do Mar, na Horta.
FINANCIAMENTO
Serão três as origens de fundos da Associação:• Jóias e quotas dos associados.• Fundos transferidos pelo Governo Regional dos Açores.• Patrocínios com base na Lei do Mecenato, atribuidos por entidades privadas, nomeadamente destinados a financiar iniciativas de maior folego, como sejam viagens para fora do arquipélago».
Adaptado da página oficial.
Segundo um artigo datado 17.03.2008 no BLOGUE DOS NAVIOS E DO MAR, um dos comentários diz que “...o projecto Maria Eugénia naufragou...Parece que o dinheiro sumiu, foi desviado, não apareceu, no momento não sei se o casco ainda agoniza em morte lenta ou se já não existe. O que é pena.”.
Com um programa tão ambicioso e nobre como o descrito acima, pergunto eu como é possível que tenha naufragado?
Link para o site oficial do “Maria Eugénia”. Inclúi fotos e planos (na forma moderna) do navio.
14 novembro 2008
13 novembro 2008
Bebidas alcoolicas e tabaco
Acabo de ler um artigo na "Radio Graciosa" que informa de que vao ser expostos publicamente avisos de que todos aqueles que apresentem sinais de embriaguez ou sinais de problemas psicologicos ou relacionados etc, nao podem comprar bebidas alcoolicas. Pois bem, sinceramente nao sei o que e pior se o tabaco se o alcool? Que os dois sao maus, alias muito maus, penso que nao existem duvidas, mas existem coisas que no meu Pais sao dificies de entender, por exemplo, a lei para o tabaco e alcool. Os legisladores ou sao pessoas com capacidades fora do comun (intelectualmente claro)e a maioria das pessoas nao percebem qual o objectivo da lei, ou realmente os mesmos legisladores nao tem a minima capacidade para legislar. Faco esta observacao porque gostaria de saber o porque de que com 16 anos poder comprar bebidas alcoolicas e so com 18 se poder comprar tabaco?
Rui Vasconcelos
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11 novembro 2008
Comunicado Luis Henrique Silva
Caros Graciosenses,
Eu, Luís Henrique Silva, ao terminar o mandato de Deputado Regional, venho por este meio agradecer a todos aqueles que comigo colaboraram para o bom desempenho do cargo.
Durante o exercício deste mandato, desenvolvi todos os esforços no sentido de defender os interesses da Graciosa e dos Graciosenses; foram estes os únicos objectivos que mantive durante quatro anos e espero tê-los conseguido. Defendi tudo e todos; defendi todas as áreas com interesse para a ilha Graciosa.
Muitos foram os que me pediram ajuda e solicitaram a minha intervenção nos assuntos mais variados; a todos tentei fazer o melhor possível, por vezes com maior ou menor sucesso, atendendo a que as decisões eram sempre alheias à minha vontade.
No próximo dia 18 de Novembro inicio as minhas funções no Centro de Saúde de Santa Cruz da Graciosa, onde estarei sempre disponível para colaborar naquilo que entenderem.
Santa Cruz da Graciosa, 6 de Novembro de 2008
03 novembro 2008
Comunicado PSD Graciosa.
vitória ao Partido Socialista.
Este acto eleitoral fica marcado por uma abstenção acima dos 50% na região, sendo a maior de
sempre para este tipo de eleição e atingindo na Graciosa os 38%, também a maior de sempre para a eleição da Assembleia Legislativa Regional.
Os resultados desta eleição não corresponderam ao desejo do PSD Graciosa de regressar ás
vitórias na ilha Graciosa elegendo dois deputados.
Assim não o entenderam o povo da Graciosa e aceitamos com humildade democrática esse
resultado.
No entanto, 39,1% dos Graciosenses deram o seu voto ao PSD pelo que, é respeitando essa
confiança que iremos continuar a trabalhar em prol do desenvolvimento da Graciosa, alertando para os problemas e exigindo o cumprimento das promessas eleitorais do Partido Socialista.
Em comunicado, o PS Graciosa entende que é importante atacar o PSD e lança mão das habituais
Mais do que as questões que dividem os partidos da Graciosa representados no Parlamento
Regional, os Graciosenses exigem que exista uma efectiva defesa dos interesses desta ilha.
Esse é o propósito que guiará o PSD no Parlamento Regional.
O PSD Graciosa congratula-se com a apresentação da candidatura a Presidente do PSD Açores
da Dr.ª. Berta Cabral, personalidade muito querida de todos os Açorianos e que personifica o renovar da esperança, sustentado no notório apoio popular que lhe manifestam uma grande maioria dos Graciosenses.
Santa Cruz da Graciosa, 30 de Outubro de 2008
Pela CPI Graciosa do PPD/PSD
João Bruto da Costa – Presidente
31 outubro 2008
22 outubro 2008
Comunicado do PS Graciosa.
Na Ilha Graciosa o Partido Socialista também venceu com 50.35% dos votos, enquanto o maior partido da oposição (PSD) conseguiu apenas 39.13%. Pela primeira vez o Partido Socialista foi o mais votado em três freguesias. Em Santa Cruz obtivemos 62.22% dos votos, 54.96% na Luz e 46.39% em S. Mateus, facto que demonstra o crescimento da confiança nesta força política. Na freguesia de Guadalupe fomos a segunda força política mais votada com 37.68%. A abstenção foi de 38.86%, uma das mais baixas da Região.
Ao maior partido da oposição de nada valeu o monólogo pouco ético na Rádio Graciosa no último dia de campanha, com ataques pessoais a quem lá não estava para se defender. De nada valeu as mentiras disseminadas estrategicamente pela ilha. De nada valeu o levantar de velhos fantasmas bairristas. Também de nada valeu a campanha agressiva e dissimulada, feita no dia em que por lei está destinado à reflexão.
Os eleitos pelo Partido Socialista agradecem o apoio da maioria dos Graciosenses e prometem que tudo farão para cumprir mais um contrato eleitoral assinado com esta vitória.
Graciosa, 21 de Outubro de 2008.
O Secretário Coordenador do PS
Manuel Avelar Cunha Santos
17 outubro 2008
Comunicado PS Graciosa
O Secretariado do Partido Socialista da Ilha Graciosa vem informar todos os Graciosenses que dá por concluída a campanha eleitoral devido ao falecimento do camarada Carlos Corvelo, que era também um distinto governante dos Açores, ficando assim sem efeito todas as acções previstas para o resto do dia de hoje.
Graciosa, 17 de Outubro de 2008.
O Secretário Coordenador do PS
Manuel Avelar Cunha Santos