E quando nós vemos um deputado da Graciosa subir à  tribuna, pensamos que a nossa ilha vai ser falada e discutida. 
Eis senão  quando, o assunto, ao invés de ser a Graciosa, é, outra vez, estatística  do desporto.
Depois do silêncio dos deputados Graciosenses do  PS na discussão do Plano e Orçamento de 2008, que nada disseram no parlamento  (ou em lado algum) em defesa da Graciosa, numa das mais que prováveis últimas  oportunidades de intervir do deputado José Ávila (a  média de intervenções por ano assim o diz), este, ao invés de falar da sua  ilha e de defender as ambições dos da sua terra, fala de bolas e  correrias.  
Para ser político não basta debitar números, é preciso  iniciativa. 
A frase da queixinha também é curiosa. 
Diz, a páginas  tantas: 
"Trazemos  estes dados até à Assembleia Legislativa porque não os vimos devidamente  tratados na comunicação social, o que não deixa de ser uma pena."  
Pois é, eu também tenho pena do que vou vendo acontecer à Graciosa.  Deixo um pedido, preocupe-se com a estatística das dormidas em estabelecimentos  hoteleiros na Graciosa, dos passageiros desembarcados, da regularidade da carga  contentorizada, da perda de poder de compra, do aumento do desemprego, do índice  de envelhecimento, da desertificação da Graciosa etc, etc, etc.
João Costa
 


 
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