Senhor Presidente da Câmara
Senhoras e Senhores Deputados Municipais
Minhas Senhoras e meus Senhores
Permitam-me que as minhas primeiras palavras sejam para saudar as senhoras e os senhores deputados municipais ao mesmo tempo que vos quero desejar felicidades para um trabalho profícuo em prol da Assembleia Municipal de Santa Cruz da Graciosa.
Saber honrar e dignificar esta Assembleia é uma tarefa de todos e de cada um de nós.
Para a democracia ou para a ditadura os objectivos são iguais.
O que pretendem é a conquista e a conservação do poder.
Mas há uma diferença radical entre as duas formas de governar.
Uma, a ditadura, impõe-se através da força e até dos mais variados meios, contra a vontade da grande maioria do povo.
A outra, a democracia, tem como base principal a adesão livre do povo e a escolha dos seus governantes através de eleições livres e democráticas.
Eu, e julgo que todos os que aqui estão, privilegiamos a democracia, a qual também tem como princípios básicos para além da liberdade, a tolerância e o respeito pelos ideais de cada um.
Tenho a certeza que é disto que o povo desta terra quer e gosta para alimentar a democracia em que vivemos para alem do óbvio progresso e do bem-estar que esta forma de governo também lhe deve proporcionar.
Embora haja quem diga que não, o povo é sábio.
Sabe o que quer e sabe o que faz.
No passado dia 11 de Outubro a maioria do povo da Ilha Graciosa, a quem desta tribuna também quero saudar, exprimiu-se, através do voto, de forma clara e inequívoca.
Os resultados foram inusitados e em face desses mesmos resultados foram atribuídas diferentes responsabilidades às listas concorrentes a todos os órgãos autárquicos do concelho de Santa Cruz da Graciosa.
Foi pela expressão do povo, nessas eleições, que todos fomos eleitos.
É também em consequência dessa mesma expressão que todos estamos aqui, legitimamente mandatados para desempenharmos as funções que nos foram confiadas.
Não será pois de esperar outra postura, de todos os eleitos, repito, de todos os eleitos, que não seja a de servir e de defender esta Ilha Graciosa, com o nosso saber e com o nosso trabalho.
A Graciosa bem merece e precisa.
Notei, ao longo destes últimos dias, por parte de pessoas singulares, de alguns responsáveis por determinados sectores em que se organiza a nossa sociedade civil, e por parte da comunicação social de cá e de fora, uma excessiva preocupação sobre o funcionamento desta Assembleia e, de como ela se relacionaria com outro e muito importante órgão do poder local que, como todos sabem, é a Câmara Municipal do nosso concelho.
Por mim, gostaria de dizer o seguinte para desde já desfazer duvidas que sobre certas mentes possam pairar:
Estamos aqui para ser parte integrante na solução dos problemas da nossa Ilha que não são poucos, dos quais destaco a coesão com as demais ilhas dos Açores, a desertificação humana, a fixação de jovens à ilha, as acessibilidades de e para a Graciosa, o nível do ensino, a estabilidade das nossas empresas, a habitação, a saúde, os problemas da agricultura e das pescas, a captação de investimentos públicos e privados capazes de gerar riqueza, dinamizar a economia e criar empregos estáveis, a igualdade de oportunidades, e tantos outros que todos vós sabeis existirem e que tornam mais difícil a vida dos graciosenses.
Em minha opinião, a Graciosa precisa também de mais justiça social e de mais solidariedade, a todos os níveis, quer da Região Autónoma em que nos inserimos quer também do Estado Português ao qual pertencemos com deveres, mas também com plenos direitos.
O caminho que vamos percorrer ditará muito do nosso futuro.
Aos que se preocuparam tanto com o relacionamento desta Assembleia para com os outros órgãos autárquicos, devo também dizer que estamos aqui para dar o nosso contributo e para sermos os garantes dos modelos de desenvolvimento e das políticas que visem resolver os problemas da Graciosa e ao mesmo tempo a façam progredir de forma equilibrada em todos os seus sectores.
Saber defender e rentabilizar os nossos recursos é um desafio que se nos coloca com vista a ganharmos um bom futuro para a nossa Ilha.
Se os outros organismos autárquicos, com a sua acção, buscam estes resultados então estamos todos sintonizados nos mesmos objectivos, e daí resulta que tudo nos une e nada nos separa.
Pela nossa parte estamos bem conscientes daquilo que nos compete fazer e das nossas responsabilidades sendo a maior responder positivamente aos problemas e às necessidades dos Graciosenses.
Na nossa acção prometemos respeito e lealdade para com todos os outros órgãos do poder local, quer sejam as Juntas de Freguesia quer seja a Câmara Municipal com a qual estamos mais directamente ligados.
Mas de todos também exigiremos que nos tratem respeitosa e lealmente.
Estaremos aqui, ainda, para sermos os garantes dos reais e verdadeiros interesses da Graciosa e das suas gentes.
É esse o espírito que verdadeiramente nos move e nos anima!
Vamos então entregar-nos ao trabalho, cada um com a incumbência de resolver as tarefas para as quais foi eleito, com vista a solucionar, as tais questões que nos afectam negativamente.
É isso que o povo pretende e espera de todos nós.
Por mim tudo farei para desempenhar o melhor que poder e souber as funções que agora me são confiadas, e espero conseguir tal desiderato com a colaboração de todos os membros desta Assembleia.
Mas nesta minha tarefa espero ainda, contar com o apoio e a colaboração de um parceiro sempre imprescindível, o povo graciosense.
Para tal, as portas da Assembleia estarão sempre abertas a quem nos queira procurar e o seu Presidente estará pronto a escutar e, se for o caso, a tentar ajudar e a colaborar na solução dos seus justos anseios.
Mas deixem que vos diga que por norma ando por toda “a minha Ilha Graciosa” e em qualquer lugar estarei sempre à disposição de quem quer que seja.
Estou aqui, e julgo que estão todos os membros da Assembleia Municipal, pela Graciosa e para todos os Graciosenses sem excepção.
Fui eleito para servir e é com esse tipo de conduta que quero iniciar e acabar o meu mandato.
Disse. 02 de Novembro de 2009
Senhoras e Senhores Deputados Municipais
Minhas Senhoras e meus Senhores
Permitam-me que as minhas primeiras palavras sejam para saudar as senhoras e os senhores deputados municipais ao mesmo tempo que vos quero desejar felicidades para um trabalho profícuo em prol da Assembleia Municipal de Santa Cruz da Graciosa.
Saber honrar e dignificar esta Assembleia é uma tarefa de todos e de cada um de nós.
Para a democracia ou para a ditadura os objectivos são iguais.
O que pretendem é a conquista e a conservação do poder.
Mas há uma diferença radical entre as duas formas de governar.
Uma, a ditadura, impõe-se através da força e até dos mais variados meios, contra a vontade da grande maioria do povo.
A outra, a democracia, tem como base principal a adesão livre do povo e a escolha dos seus governantes através de eleições livres e democráticas.
Eu, e julgo que todos os que aqui estão, privilegiamos a democracia, a qual também tem como princípios básicos para além da liberdade, a tolerância e o respeito pelos ideais de cada um.
Tenho a certeza que é disto que o povo desta terra quer e gosta para alimentar a democracia em que vivemos para alem do óbvio progresso e do bem-estar que esta forma de governo também lhe deve proporcionar.
Embora haja quem diga que não, o povo é sábio.
Sabe o que quer e sabe o que faz.
No passado dia 11 de Outubro a maioria do povo da Ilha Graciosa, a quem desta tribuna também quero saudar, exprimiu-se, através do voto, de forma clara e inequívoca.
Os resultados foram inusitados e em face desses mesmos resultados foram atribuídas diferentes responsabilidades às listas concorrentes a todos os órgãos autárquicos do concelho de Santa Cruz da Graciosa.
Foi pela expressão do povo, nessas eleições, que todos fomos eleitos.
É também em consequência dessa mesma expressão que todos estamos aqui, legitimamente mandatados para desempenharmos as funções que nos foram confiadas.
Não será pois de esperar outra postura, de todos os eleitos, repito, de todos os eleitos, que não seja a de servir e de defender esta Ilha Graciosa, com o nosso saber e com o nosso trabalho.
A Graciosa bem merece e precisa.
Notei, ao longo destes últimos dias, por parte de pessoas singulares, de alguns responsáveis por determinados sectores em que se organiza a nossa sociedade civil, e por parte da comunicação social de cá e de fora, uma excessiva preocupação sobre o funcionamento desta Assembleia e, de como ela se relacionaria com outro e muito importante órgão do poder local que, como todos sabem, é a Câmara Municipal do nosso concelho.
Por mim, gostaria de dizer o seguinte para desde já desfazer duvidas que sobre certas mentes possam pairar:
Estamos aqui para ser parte integrante na solução dos problemas da nossa Ilha que não são poucos, dos quais destaco a coesão com as demais ilhas dos Açores, a desertificação humana, a fixação de jovens à ilha, as acessibilidades de e para a Graciosa, o nível do ensino, a estabilidade das nossas empresas, a habitação, a saúde, os problemas da agricultura e das pescas, a captação de investimentos públicos e privados capazes de gerar riqueza, dinamizar a economia e criar empregos estáveis, a igualdade de oportunidades, e tantos outros que todos vós sabeis existirem e que tornam mais difícil a vida dos graciosenses.
Em minha opinião, a Graciosa precisa também de mais justiça social e de mais solidariedade, a todos os níveis, quer da Região Autónoma em que nos inserimos quer também do Estado Português ao qual pertencemos com deveres, mas também com plenos direitos.
O caminho que vamos percorrer ditará muito do nosso futuro.
Aos que se preocuparam tanto com o relacionamento desta Assembleia para com os outros órgãos autárquicos, devo também dizer que estamos aqui para dar o nosso contributo e para sermos os garantes dos modelos de desenvolvimento e das políticas que visem resolver os problemas da Graciosa e ao mesmo tempo a façam progredir de forma equilibrada em todos os seus sectores.
Saber defender e rentabilizar os nossos recursos é um desafio que se nos coloca com vista a ganharmos um bom futuro para a nossa Ilha.
Se os outros organismos autárquicos, com a sua acção, buscam estes resultados então estamos todos sintonizados nos mesmos objectivos, e daí resulta que tudo nos une e nada nos separa.
Pela nossa parte estamos bem conscientes daquilo que nos compete fazer e das nossas responsabilidades sendo a maior responder positivamente aos problemas e às necessidades dos Graciosenses.
Na nossa acção prometemos respeito e lealdade para com todos os outros órgãos do poder local, quer sejam as Juntas de Freguesia quer seja a Câmara Municipal com a qual estamos mais directamente ligados.
Mas de todos também exigiremos que nos tratem respeitosa e lealmente.
Estaremos aqui, ainda, para sermos os garantes dos reais e verdadeiros interesses da Graciosa e das suas gentes.
É esse o espírito que verdadeiramente nos move e nos anima!
Vamos então entregar-nos ao trabalho, cada um com a incumbência de resolver as tarefas para as quais foi eleito, com vista a solucionar, as tais questões que nos afectam negativamente.
É isso que o povo pretende e espera de todos nós.
Por mim tudo farei para desempenhar o melhor que poder e souber as funções que agora me são confiadas, e espero conseguir tal desiderato com a colaboração de todos os membros desta Assembleia.
Mas nesta minha tarefa espero ainda, contar com o apoio e a colaboração de um parceiro sempre imprescindível, o povo graciosense.
Para tal, as portas da Assembleia estarão sempre abertas a quem nos queira procurar e o seu Presidente estará pronto a escutar e, se for o caso, a tentar ajudar e a colaborar na solução dos seus justos anseios.
Mas deixem que vos diga que por norma ando por toda “a minha Ilha Graciosa” e em qualquer lugar estarei sempre à disposição de quem quer que seja.
Estou aqui, e julgo que estão todos os membros da Assembleia Municipal, pela Graciosa e para todos os Graciosenses sem excepção.
Fui eleito para servir e é com esse tipo de conduta que quero iniciar e acabar o meu mandato.
Disse. 02 de Novembro de 2009
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