Em Maio de 2007 o Governo Regional voltou a prometer aos pescadores Graciosenses a melhoria das suas condições de trabalho, nomeadamente através da colocação de pontões no porto de pescas da praia.
Dizia o Sub-Secretário das Pescas que até ao final do mês de Maio o concurso seria lançado, garantindo que até ao final do ano (2007), o Porto de Pesca da Graciosa receberia os seus pontões.
Pois é, estamos já em 2008 e continua a obra do porto de pescas da Graciosa por concluir.
Aliás, não deixa também de ser curiosa a placa do Prodesa colocada na entrada da Praia da Graciosa, onde se lê sobre o início da obra: 3 de Maio de 2004, e conclusão contratual para 3 de Julho de 2005 (fica a foto para melhor ilustrar).
Curioso, obras a decorrer em pleno ano eleitoral, receita de aparente sucesso político dos seus dinamizadores.
Mas mais curioso ainda, obras inacabadas durante uma legislatura, e que se prolongam para o decorrer de novo ano eleitoral, quatro anos mais tarde, numa tentativa de, mais uma vez, procurar os proveitos do folclore do betão.
Disse Abraham Lincoln: "Podeis enganar toda a gente durante um certo tempo; podeis mesmo enganar algumas pessoas todo o tempo; mas não vos será possível enganar toda a gente o tempo todo"
Esta máxima do célebre Presidente Americano, devia fazer parte do quotidiano dos políticos desta região. E estes já deviam saber que o povo é soberano, pelo que o devem respeitar e não tentar enganar.
É claro que com um orçamento elevado e publicidade bem feita podem sempre tentar enganar toda a gente o tempo todo, dizia Joseph Levine. Só que este era um produtor de filmes e não um génio político devoto da democracia, pelo que seria aconselhável ficarem-se pela noção de que não é mesmo possível enganar todos o tempo todo.
E o tempo todo é todo o tempo desta legislatura que vai de
O tempo é pois de vida nova, de novas ideias e de novas politicas, assumidas por outros protagonistas, distantes o suficiente de compromissos mais ou menos comprometedores de uma luta sincera e abnegada pelo sucesso deste povo, e dos seus filhos.
João Costa
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